"Uma vida que não é examinada não merece ser vivida!"
Sócrates

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O Verbo e o Sujeito

Ele é o Verbo...

Eu sou o sujeito;

Ele é Verbo transitivo, exige complemento pra dar sentido à oração...

Eu sou o complemento direto, sem preposição.

Ele faz que nossa relação seja uma Oração Coordenada Assindética pra não correr o risco de aparecerem muitos ‘porquês’..., embora seja em si mesma misteriosamente Explicativa..., e, também, claro, por que eu apenas ‘Co’... Ele é quem ‘Ordena’...

Eu, de minha parte tento fazer que nossa relação seja uma Oração Subordinada Substantiva Subjetiva por que se Ele ordena, eu me subordino; por que obedecendo-o sou substantivado, recebo um nome próprio; e isso dá sentido à minha vida de sujeito que constantemente recebe do Verbo a sua ação...

Ele é a Palavra...

Eu serei a voz.

Voz ativa no que de mim depender... Voz passiva quando tudo o que depende de mim é permitir-me depender dEle... Passivamente ativa... ativamente passiva...

Assim, eu, sujeito animado pelo Verbo me torno na vida de outros sujeitos, animados pelo mesmo Verbo que eu ou não, um bom adjetivo.

A Oração é CoOrdenada e subordinada...

Da parte do sujeito... é expositiva, completiva nominal, e, infelizmente, no mais das vezes é aditiva, adversativa e negativa.

Da parte do Verbo... é apositiva (por pura condescendência...), predicativa (quando o sujeito já se esqueceu ou não se lembra mais de quem é... ou quando por parte do sujeito a oração se torna predicativa com ênfase na mais valia ou na menos valia...)

Então... a Oração é mais CoOrdenada do que subordinada... se isso não se corrige, por mais que o Verbo queira o sujeito não pode ser feliz...

Quando há plena harmonia entre coordenação e subordinação, o sujeito é sempre feliz... não importa quanto mudem os advérbios de tempo, lugar, modo,...

Pois o Verbo é Eterno e faz que o sujeito se realize para além de qualquer advérbio, em um advérbio de eternidade!